Mas de quem que é a Coisa mesmo?
A Coisa é do Povo, ué!
"Res populus"
Pelo menos era pra ser, né?
Mas vai vendo só como é que a Coisa começou: com um golpe! Militar, ainda por cima! Sem a participação do Povo!
O pessoal do Exército tava bem pistola com o Imperador depois do fim da Guerra do Paraguai.
É que os cargos de chefia e de mais alta remuneração do então Ministério da Guerra eram ocupados por civis, nomeados por D. Pedro II.
Aí a galera do quartel ficou bem de cara porque tinha se sacrificado no campo de batalha por um regime que não demonstrou o menor reconhecimento pelo heroísmo e pela bravura de quem foi lá, derrotou o inimigo e preservou a integridade territorial do Império.
E também tinha a insatisfação e o recalque da turma do "Agro", que tava esperando uma indenização, que acabou não rolando, pelos prejuízos sofridos com a abolição da escravidão, cerca de um ano antes.
Aí não deu outra: militares e fazendeiros se juntaram pra acabar com a Monarquia e escolheram o Marechal Deodoro da Fonseca pra fazer a cena!
Logo ele, que era parça do Imperador e adepto declarado do sistema que ele foi "eleito" pra derrubar...
Coisa bem mal arrumada, né?
Pois é!
Mas o Marechal acabou topando a parada: subiu num cavalo, tirou o chapéu, gritou "Viva a Coisa do Povo!", recolocou o chapéu, desceu do cavalo e foi embora pra casa...
Foi assim que a "Coisa do Povo" foi proclamada!
Coisa bem fora da curva, né?
Pois é!
Como não tinha um hino pra chamar de seu, o pessoal cantou mesmo foi a Marselhesa, o da França!
E como não tinha uma bandeira pra chamar de sua, copiaram a dos Estados Unidos! Só trocaram as cores da listras pra verde e amarelo...
Coisa sem noção, né?
Pois é!
Depois escreveram e musicaram o hino que é o oficial até hoje e adaptaram a antiga bandeira do Império pro modelo que é o oficial até hoje...
Mas pra quem acha que a coisa aconteceu, assim, meio que insossa, sem tempero, sem sal, sem pimenta, sem drama, sem sangue, melhor lembrar que a Coisa, que era pra ser do Povo, teve os militares como seus primeiros "gestores" e, nos dez anos seguintes, morreu muita gente na Revolução Federalista e na Guerra de Canudos.
Teve censura nervosa à imprensa, o Parlamento foi fechado várias vezes e, quem ousasse partir pra oposição aberta aos que tavam no comando da Coisa, acabava preso e deportado - olha só que coisa - pros confins da Amazônia em pleno final do século XIX...
Mais pra frente os civis cavaram seus espaços e conseguiram assumir a gestão da Coisa.
Mas pra quem acha que o Povo conseguiria se ver representado de verdade, pra valer, no controle da Coisa: pior registrar que a Coisa virou foi "Café com Leite".
Os "representantes" do Povo do país todo acabaram se revezando, durante um bom tempo, com eleitos só dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, todos eles integrantes - nada mais, nada menos - da mesma aristocracia rural que dava as cartas lá no tempo do Império!
Coisa manjada, né?
Pois é!
Já tinham se passado mais de trinta anos e cadê que a Coisa tava sendo do Povo!
E o Povo ficou mais longe ainda de ser dono da Coisa quando os paulistas furaram o olho dos mineiros no rodízio do "Café com Leite" e conseguiram eleger o candidato deles, Júlio Prestes, na vez dos coleguinhas do "Pão do Queijo".
Só que a invertida veio na velocidade da luz: os mineiros colaram com os gaúchos e - advinha só - emplacaram um golpe pra derrubar o eleito antes mesmo dele começar a governar a Coisa e colocaram um tal de Getúlio Vargas pra pegar as rédeas da bagaça!
Revogaram a Constituição de 1891, mas não fizeram outra. O Presidente passou a mandar na Coisa por decretos e o Estado de São Paulo, que tava no puro creme do ódio, começou um movimento pra que a Coisa tivesse uma nova Carta Magna.
Acabou que virou guerra civil! E ninguém comprou pra São Paulo! E morreu muita gente, defendendo a ideia de elaborar uma lei geral pra organizar a Coisa pra todo o Povo ter seus direitos assegurados num documento que fosse respeitado por todos!
A Revolução Constitucionalista de 32 foi pra "Caixa-Prego" e começou a tal da "Era Vargas". Era o puro creme da ditadura mesmo!
Rolou uma Constituição em 34, mas o "Dono da Coisa" achou que a lei tava muito suave, muito parecida com a primeira, de 1891 e, três anos depois, emplacou uma norma nova, bem mais a cara dele...
Coisa de Poderoso Chefão, né?
Pois é!
Estado Novo! Ditadura Nova! Com tudo e mais tudo que tem no pacote! Quinze anos de Getúlio na cabeça da Coisa! Mais quinze anos do Povo sem a menor participação nas decisões da condução da Coisa!
E o pior foi que o Povo, em 51, elegeu quem pra voltar, legitimamente, pro volante da Coisa? Ele mesmo, o "Pai dos Pobres", que se matou em 54, "saindo da vida pra entrar pra história", conforme o próprio, em sua carta derradeira...
E aí o Povo elegeu Juscelino Kubitscheck pra fazer a Coisa avançar 50 anos em 5!
E não é que avançou?
Coisa improvável, né?
Pois é!
O cara construiu Brasília - teve peito pra tirar a Capital Federal do Rio de Janeiro - com a parceria de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.
E implantou um plano de governo centrado no desenvolvimento econômico e social. Virou o "Pai do Brasil Moderno", mas deixou de herança uma baita de uma dívida pública interna, crescimento da inflação, da concentração de renda e do arrocho salarial.
Depois dele, veio Jânio Quadros! Tocou a Coisa por sete meses e meteu o pé! Pediu pra sair! Renunciou! Devido a "forças terríveis", segundo o próprio...
Coisa esquisita, né?
Pois é!
Assumiu o Vice, João Goulart, o "Jango".
Ah, encanaram que o cara era comunista! Onde já se viu aceitar a esquerda na frente da Coisa? Ia acabar pintando a Coisa de vermelho...
Coisa absurda, né?
Pois é!
Da-lhe golpe! Mais um! Militar! Mais um!
Da-lhe ditadura! Mais uma! Militar! Mais uma!
E o Povo, ficou como?
Sem poder escolher representante pra tocar a Coisa por mais de 20 anos!
E a Coisa, ficou como?
A coisa ficou feia! Demais! Como nunca antes na história desse país!
Suspensão de direitos e garantias, repressão aos estudantes "rebeldes", intervenção nas universidades públicas, cassação sumária de políticos diretamente eleitos pelo Povo, fechamento do Congresso, censura aos artistas, tortura aos opositores, morte aos "guerrilheiros", suicídio forçado aos insurgentes, desaparecimento inexplicado aos amotinados, exílio aos insistentes...
Até que o Povo foi pra rua pra falar que a Coisa era dele! E que ele queria decidir quem é que deveria tomar conta da Coisa!
E, quando os gritos de democracia transbordaram do "Cale-se!", ainda deram um jeito de adiar as eleições diretas.
Mas a pressão do Povo pra ser dono da Coisa foi tão intensa, que não teve jeito: o tal do "Colégio Eleitoral" escolheu que Tancredo Neves seria o novo representante do Povo pra cuidar da Coisa!
Coisa boa, né?
Pois é!
Só que o cara nem chegou a sentar na cadeira! Apendicite, infecção generalizada, morreu em 21 de abril de 1985!
Assumiu o Vice, José Sarney! Cria da Ditadura Militar! Tinha entrado na chapa pra poder viabilizar a eleição do Tancredo!
Coisa da política, né?
Pois é!
Tem gente que afirma, categoricamente, com toda a convicção desse mundo, que o Tancredo levou um tiro no abdômen! E que a Glória Maria tinha testemunhado tudo...
E que foi tudo armação pra dar mais um fôlego pra ditadura finalmente largar o osso e completar a transição pra democracia!
E o Povo, ficou como?
Mais cinco anos esperando pra poder ter sua voz ouvida, nas urnas!
E a Coisa, ficou como?
A coisa ficou feia! O governo perdeu a linha total! Inflação de 84% ao mês! O puro creme do caos!
Até que veio a ideia de começar tudo de novo! Do zero! Bora fazer uma nova Constituição!
Agora é democracia! Agora a Coisa vai ser do Povo de verdade! Agora a Coisa vai ser do Povo pra valer! Agora vai!
Bora fazer uma Constituição pra garantir que nunca mais a Coisa seja tirada do Povo! Pra que nunca mais seja tirado do Povo o direito de escolher quem vai cuidar da Coisa!
E não é que fizeram mesmo? Garantia é o que mais tem na Carta Magna de 1988! E tem umas que, vâmo combinar né?
Só que tem umas pegadinhas também! As Pegadinhas dos Malandros!
Uma bem bizarra mesmo é justamente o critério de eleição pros cargos do Poder Legislativo, em que nem sempre os candidatos mais votados conseguem suas vaguinhas, na Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas dos Estados e nas Câmaras Municipais.
É que tem o tal do Quociente Eleitoral, que seria mais ou menos equivalente a uma "Nota de Corte", aquele número de votos necessários pra eleger um candidato.
Partido ou Coligação que não alcança esse tanto, não pega nem uma cadeirinha pra chamar de sua nas "Casas do Povo".
E o Povo, que vota em massa num desses candidatos de Partidos ou Coligações que não atingiram o Quociente Eleitoral, fica sem representatividade na sua própria "Casa de Leis".
E acontece em toda eleição! Tem candidato a Deputado Federal que se elege com insignificantes 10 mil votos - na esteira de outros candidatos que arrebentam com tudo e mais tudo, fazendo 2 milhões de votos e garantindo lugar pra mais cinco ou seis do mesmo bonde - e tem candidato que fica de fora mesmo tendo conseguido 200 mil votos porque o Partido não chegou nem no piso pra eleger um nome!
Aí, na prática, na real, a Coisa fica assim: 10 mil eleitores "ganham" o seu Deputado de presente, assim, na boa, furando a fila de forma legal, enquanto 200 mil eleitores ficam chupando o dedo, sem o representante que escolheram!
Coisa injusta, né?
Pois é!
Pra Coisa ser do Povo de verdade, pra Coisa ser do Povo pra valer, a vontade do Povo tem que ser respeitada de verdade, a vontade do Povo tem que ser respeitada pra valer: devem ser eleitos os que forem os mais votados e pronto!
São tantas vagas pra Câmara Municipal? Os candidatos que receberam a maior quantidade de votos, independentemente da vinculação a determinado Partido Político ou Coligação, serão os Vereadores e pronto!
Se bem que, olhando pras nossas escolhas por votos majoritários - Prefeito, Governador e Presidente - desde a volta da eleição direta, lá em 89, também da um desgosto danado, né?
Fernando Collor de Mello, o tal do "Collorido", o tal do Caçador de Marajás!
Impeachment por corrupção! O primeiro presidente eleito por voto direto após a redemocratização acabou afastado do cargo por ter cometido o crime cujo combate havia sido sua principal bandeira de campanha!
Coisa desandada, né?
Pois é!
Não era assim que o Povo esperava que ele zelasse pela Coisa!
Assumiu o Vice, Itamar Franco! Até que gerenciou a Coisa sem comprometer seu funcionamento!
A indústria automobilística nacional deu um salto: voltou a fazer o Fusca!
Mas o grande acerto mesmo foi na Economia: bolaram uma estratégia pra acabar com a famigerada inflação, que corroía o nosso dinheirinho suado!
Pra quem não viveu naquela época, parece inacreditável: tudo, absolutamente tudo, aumentava de preço no mesmo dia! Tinha produto que tinha o preço remarcado até três vezes no mesmo dia!
Olhando pra trás, a gente nem consegue lembrar direito como foi que a gente conseguiu sobreviver naquele caos!
Foi aí que colocaram em ação o tal de Plano Real! Fizeram um ajuste monstro, com uma transição bem complicada de compreender: a gente passou um tempo tendo que fazer umas contas bem loucas, umas conversões que pra gente não faziam sentido nenhum, usando a tal da URV - Unidade Real de Valor!
E não é que deu bom? Deu estabilidade monetária e econômica, sem medidas de choque, sem confisco de dinheiro, sem congelamento artificial de preços!
Deu bem bom também foi pro Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso! Foi eleito Presidente! Ganhou fácil!
Surfou na onda que ele mesmo levantou! Também, né? Deu aquele talento na Coisa! E o Povo votou com força no cara que fez o paranauê pra todo mundo poder comprar tudo, absolutamente tudo, no mês seguinte, pagando o mesmo valor que tinha pago no mês anterior!
E depois de quatro anos, foi reeleito! E sabe de quem o Fernando Henrique ganhou as duas eleições? Do Luiz Inácio da Silva! Ele mesmo! E no primeiro turno, ainda por cima!
É que a Coisa tava bem arrumadinha! E o Povo chegou a sentir aquele gostinho de ser dono da Coisa pra valer, de ser dono da Coisa de verdade...
Então fica a dica! Quem quiser aprender a derrotar o "Companheiro" nas urnas, no primeiro turno, é só sentar com o FHC pra um papinho sobre como arrumar a economia do país...
E não é que até o "Companheiro" aprendeu? Depois de três bordoadas - também tinha perdido a eleição pro "Collorido" - deu uma repaginada na imagem, alinhou o discurso pro que o Povo queria ouvir, incorporou o espírito do "Paz e Amor" e ganhou a eleição!
E o Povo finalmente se sentiu como legítimo proprietário da Coisa! Agora não era um militar sentado na cadeira do piloto da Coisa! Agora não era um advogado! Agora não era um médico! Não era um engenheiro! Nem um professor, nem um sociólogo, nem um político profissional!
Finalmente era um do Povo, um operário, nordestino, de origem humilde, escolhido pelo Povo, pra tomar conta da Coisa! Finalmente a Coisa era do Povo de verdade! Finalmente a Coisa era do Povo pra valer!
Até que começou bem! Surfou na onda levantada pelo antecessor até chegar na praia, mas na hora de voltar remando pra pegar a própria onda, resolveu sentar ali mesmo, na areia e ficar olhando pro mar...
Quando se reelegeu, então, teve a certeza de que ficaria no poder pra sempre! Tinha um programa de transferência de renda que acabou virando um mecanismo de manutenção de votos.
Tinha um esquema com grandes empresários que garantia financiamento permanente pras campanhas. Só que a contrapartida...
Era o dinheiro roubado da Coisa! Muito, mas muito dinheiro roubado da Coisa!
Coisa feia, né?
Pois é!
E a coisa era escancarada! Se apropriou da Coisa! De tal maneira, que se considerava intocável, inatingível, inalcançável pela Lei e pelas instituições guardiãs e aplicadoras da Lei.
E o pior: se apropriou do Povo! Iludiu o Povo! Fez o Povo acreditar e confiar que não havia ninguém melhor, ninguém mais honesto, ninguém mais íntegro pra continuar tomando conta da Coisa!
Ainda conseguiu eleger e reeleger uma sucessora, Dilma Rousseff, que saudava a mandioca, queria estocar vento e deixava a meta aberta pra ser dobrada quando alcançada...
Coisa bisonha, né?
Pois é!
Aí não deu mais pra segurar! A pessoa não tinha a menor condição de ser a responsável pela Coisa! Impeachment por pedaladas fiscais, contabilidades criativas e tals...
Assumiu o Vice: Michel Temer! A coisa tava bem feia, tá certo! As contas da Coisa tavam arrombadas, temos que admitir!
Mas o cidadão não teve coragem nem competência pra tentar fazer alguma coisa pra melhorar a Coisa, o mínimo que pudesse! E só cumpriu tabela até chegar a próxima eleição...
E o Povo, ficou como? No vácuo, no abandono, esperando, de repente, assim, quem sabe, um Messias!
E não é que ele veio? Jair Messias Bolsonaro! Só no nome mesmo! Segundo o próprio, um Messias que não faz milagre! E não fez mesmo!
No dia da eleição, assegurou que teria um Ministério de notáveis, composto somente por técnicos, especialistas, nada menos que excelências em suas respectivas áreas de atuação! E que não negociaria cargos com lideranças políticas de jeito nenhum!
Após dois anos, praticamente todas as Pastas estavam ocupadas por titulares indicados pelos partidos do chamado "Centrão", o mesmo em que não ficaria um integrante se alguém gritasse "Pega ladrão!", como cantou o Vice, General Mourão, lá no mesmo dia da vitória nas urnas...
E o Povo teve, porque escolheu, pra cuidar da Coisa por quatro anos, um representante intolerante, misógino, racista, homofóbico, negacionista e desonesto!
O cidadão que tinha que ser a referência pro Povo, que tinha que dar o exemplo pro Povo do que é o correto a fazer, fazia questão de fazer o contrário: pilotava sem capacete, não usava máscara na Pandemia...
Ah, fez tudo errado na Pandemia! Tratou como gripezinha, nomeou um General pro Ministério da Saúde depois de demitir dois médicos que tentaram conduzir o trabalho com base na ciência, questionou a eficácia das vacinas e espalhou tudo e mais tudo que é fake sobre tratamentos alternativos que não tinham nenhuma comprovação, debochou dos doentes e das famílias enlutadas...
O cara tentou se apropriar de presentes oferecidos pela Arábia Saudita! Joias valiosas que pertencem à Coisa! Escondidas dentro de outro presente pra passarem pela Alfândega sem registro, pra irem pro pescoço e pras orelhas da Primeira-Dama, ao invés de serem guardadas no cofre da Coisa!
Coisa ridícula, né? Coisa esdrúxula, né?
Pois é!
E também perdeu a mão nas finanças! E não se reelegeu! Perdeu pro Luiz Inácio - sim, ele mesmo, que tinha ficado preso por mais de um ano por corrupção, julgado e condenado, em duas instâncias, por ter "ganhado" um apartamento na praia e um sítio na montanha de empreiteiras envolvidas em tudo e mais tudo que é desvio de recursos da Coisa!
Coisa de doido, né?
Pois é!
E olha que tiveram que dar uma pedalada jurídica descomunal pra poder "desjulgar" e "descondenar" o "Ex-Presidenciário", porque acabou sendo a última opção pra tentar impedir que o "Anti-Vacinaro" ficasse no comando da Coisa por mais um mandato!
Nem o "Triplec do Guarujá" e nem o Sítio de Atibaia eram dele! Eram de um amigo dele...
Assumiu a Coisa pela terceira vez prometendo comida na mesa do Povo - e não era arroz e feijão só, não: falou que o Povo ia comer picanha e tomar cerveja todo fim de semana! - reforma tributária, fiscal, administrativa, equilíbrio entre arrecadação e despesas, sem estourar o teto de gastos, fim do desmatamento e queimadas, defesa dos direitos dos indígenas e quilombolas, reconquista do respeito internacional ao Brasil, fim da Guerra na Ucrânia, fim da Guerra no Oriente Médio, paz, saúde, prosperidade, riqueza e felicidade pra todo mundo!
Até agora, com quase dois anos tocando a Coisa, entregou o "Imposto das Blusinhas" e a volta do DPVAT pro ano que vem...
A picanha, a cerveja e todos demais itens ainda tão na lista...
Que coisa, hein?
Pois é!
E o Povo, tá como?
Mais uma vez no bico do corvo! Mais uma vez se sentindo traído, enganado, vítima de mais um estelionato eleitoral!
E a Coisa, tá como?
A Coisa tá feia! E continua bem longe de ser, de verdade e pra valer, do Povo!
Coisa triste, né?
Pois é!
Pelo menos tem o feriado! Isso, sim, é coisa do Povo! E é disso que o Povo gosta!
Que coisa, hein?
Você ainda acredita em político? Eu não acredito. Mas uma coisa que eu quero é a democracia.
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