Büecherverbrennung
Melhor nem perder tempo com o conto?
Melhor repetir o discurso já pronto?
Melhor ignorar
pra evitar de doer?
Melhor criticar
sem sequer conhecer?
Melhor nem dar chance pra outra ideia?
Melhor garantir
o riso da plateia?
Melhor calar a
voz do diverso?
Melhor frear a
expansão do universo?
Melhor mirar a pessoa se o argumento já não tem
substância?
Melhor remover
o pino da granada da intolerância?
Melhor atribuir
a culpa à escolha setentrional?
Melhor apagar estrelas da bandeira nacional?
Melhor fingir que o time não extrapola nenhuma linha?
Melhor
interditar o campo se a bola já não é mais minha?
Melhor bagunçar
as peças por todo o tabuleiro?
Melhor impedir
o xeque e o movimento derradeiro?
Melhor sufocar o que se diferencia?
Melhor só
comprar da mesma ideologia?
Melhor reviver
o primeiro de abril?
Melhor manter o
estado febril?
Melhor listar o vendedor que não mais ganha?
Melhor replicar
o boicote na Alemanha?
Melhor queimar
o livro que faz pensar o contrário?
Melhor
transformar amigo em odioso adversário?
Melhor cantar o hino em postura não costumeira?
Melhor estender
o braço em saudação à bandeira?
Melhor voltar a
mil novecentos e trinta e três?
Melhor começar
o holocausto outra vez?
Melhor?
Melhor não...
Melhor não
mais...
Melhor nunca!
Melhor a paz!
Sim a paz seria ideal para o bem de todos. Quanto ao conto? Esse não pode parar. Ele alegra nossa sexta-feira, às vezes dá um nó em nossas cabeças. Mas o show tem que continuar.
ResponderExcluirMelhor mesmo... seguir em frente.
ResponderExcluirBela reflexão.